sexta-feira, 24 de outubro de 2008



Soldado israeita faz uma patrulha em Hebrom, na Cisjordânia.



Olhos nos olhos, soldado e criança olham-se
A inocência do menino palestino é bem visível e muito mais forte do que o cano da arma empunhada pelo soldado .

Duas forças antagônicas no silêncio da paz inexistente.

Desse olhar aflito, e calmo, a paz um dia há de chegar?

O que estarão a pensar ambos?

Quando a miséria e a fome sobrepõem-se aos valores morais...


Vou dizer-te o meu segredo.
É muito simples: só se vê bem com o coração.
O essencial é invisível para os olhos.
Antoine de Saint-Exupery

domingo, 19 de outubro de 2008

Olhar sobre o mundo...


O trabalho infantil é uma das formas mais comuns de violência e atinge principalmente as camadas mais pobres e marginalizadas da sociedade.
Milhões de crianças e adolescentes dos 4 aos 17 anos são utilizados como mão-de-obra no Mundo inteiro, exercendo tarefas que vão desde o serviço doméstico até reciclagem de lixo nas ruas. Devido ao trabalho, estas crianças estão expostas a acidentes ocupacionais, apresentando deformações corporais, traumas emocionais e baixa escolaridade, o que resulta na falta de perspectivas profissionais para o futuro.

BASTAAA...


A infância tem direito a cuidados e assistência especiais”. É isto que defende a Convenção sobre os Direitos da Criança.
De acordo com um recente relatório publicado pela UNICEF, estima-se que em todo o mundo, cerca de 247 milhões de crianças sejam privadas de uma infância de liberdade, de inocência e de brincadeiras, sendo obrigadas a trabalhar. Cerca de 73% (180 milhões) destas estão envolvidas nas piores e mais perigosas formas de trabalho, nas minas e com maquinaria. Entre estas cerca de 6 milhões são escravizadas, e 2 milhões são forçadas a prostituírem-se.
Estamos aqui a falar de crianças com idades compreendidas entre os 4 e os 17 anos que, além de serem privadas do acesso à educação, são também vítimas de maus-tratos físicos e psicológicos e de abusos por parte dos seus supervisores.
Em Portugal, o número de crianças vítimas de exploração de trabalho infantil ronda os 50 000.
É verdade que em alguns casos são os menores que optam por trabalhar por não quererem continuar os seus estudos ou para ajudarem a economia das suas famílias, contudo, são muitas mais as crianças que são obrigadas a trabalhar. Cabe, por isso, aos governos dos vários países agilizar os meios que serão necessários para colocar um travão neste flagelo mundial.
Nesta tarefa terão um papel igualmente preponderante os pais, os lideres comunitários, os sectores privados, a sociedade em geral. Tudo isto para que as crianças tenham o direito de serem crianças .