sexta-feira, 28 de novembro de 2008

A fome continua a ceifar vidas humanas e a deixar as suas cicatrizes nos sobreviventes, principalmente nas crianças.







• A desnutrição contribui para 60% dos 10,9 milhões de mortes
de crianças de menos de cinco anos registadas nos países em
desenvolvimento, onde morre uma criança de 5 em 5 segundos.

• 50 milhões de crianças de idade pré-escolar são subnutridas.

• 181 milhões de crianças de idade pré-escolar sofrem de atrasos
no crescimento.

• A desnutrição reduz a capacidade de aprendizagem.

• Metade de todas as crianças de idade pré-escolar do mundo em
desenvolvimento são anémicas.

A herança da fome, que faz com que mães subnutridas dêem à luz crianças subnutridas, coloca obstáculos.


• Morrem de parto todos os dias, em todo o mundo, mais de 180
mães, em consequência de carências de ferro durante a
gravidez.

• Nascem anualmente um máximo de 17 milhões de crianças com
baixo peso à nascença, em consequência de uma má nutrição
materna antes e durante a gravidez. Os bebés com baixo peso à
nascença têm quatro vezes mais probabilidades de morrer na
primeira semana de vida de doenças infecciosas como a diarreia.

• As crianças com baixo peso à nascença, mesmo que sejam só
500g, correm um risco dez vezes maior de morrer no primeiro
mês de vida.

• Os bebés com baixo peso à nascença que sobrevivem têm mais
probabilidades de virem a ser crianças subnutridas e com
dificuldades cognitivas.

Crianças deixam escola para exercer atividades que complementem renda familiar






Todos os dias, quando passamos pelos centros urbanos,deparamo-nos com um triste facto da realidade. Crianças que ao invés de estarem na escola estão a trabalhar, muitas vezes para sustentar os próprios pais. São trabalhos enfadonhos e mal remunerados, como vendedores de cocos, picolés, pastilhas,jornais,engraxadores e vigias de carros.

Segundo ela, a criança que trabalha tem um desenvolvimento acelerado em termos de maturidade e responsabilidade. Essas vivências pre-coces podem ser prejudiciais, pois antecipam o que cada fase de desen-volvimento prepara para cada um. Para a criança, é importante o brincar, o sociabilizar e o estudar. "Há muitas desvantagens em termos de maturidade e desenvolvimento psíquico", adverte Janete.

Muitas famílias incentivam seus filhos a trabalhar desde cedo. Elas não vêem os esforços das crianças como um trabalho, mas sim como uma ajuda na renda familiar. Para alguns pais, as crianças de baixa renda que trabalham estão salvas de vícios e da marginalidade.

Devido ao cansaço e a falta de tempo para estudar, muitas crianças abandonam a escola inúmeras vezes e obtêm sucessivas reprovações.
Tornam-se adultos com baixo grau de escolaridade, o que reduz as chances de terem um bom emprego.

Comercialização de crianças


O trabalho infantil tornou-se uma fonte de rendimento para as famílias.
Além dos pais conduzirem os seus filhos a exploração sexual,submetem-os a venda, ou seja, comercializam estascomo se fossem um pacote de arroz.

Em África os conhecidos como "Mercadores de homens" compram essas crianças por um dinheiro miserável e obrigam-nas a trabalhar em plantações de algodão e cacau. As meninas são humilhadas, sofrem abusos e muitas vezes maltratadas se não estão de acordo com algo que lhes seja proposto.

É importante frisar que , não é somente em África que estas violações dos diretos humanos acontecem.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Anualmente, a linha SOS CRIANÇAS recebe, em média, quatro mil pedidos de ajuda a crianças.




Dar uma palmada numa cirança mal comportada é aceite como uma simples punição, mas dar uma tareia num ser indefeso já é considerado como um delito, assim se começa a esclarecer pais e educdores acerca de um tema tão polémico como é o dos maus-tratos infantis.

O ano de 2009 é a meta proposta pelas nações unidas para a proibição universal dos castigos corporais a crianças.



Os castigos corporais a crianças, incluindo aqueles praticados no meio familiar, são proibidos e punidos em 23 países do Mundo, incluindo Portugal, refere o relatório anual elaborado pela "Global Initiative to End All Corporal Punishement of children ".
Neste relatório, Portugal surge como um dos países que alterou a sua legislação, tendo em vista o respeito pelos direitos da criança e a abolição dos castigos corporais. A revisão do código penal português indica no artigo 152 que os castigos corporais , a privação da liberdade das crianças e as ofensas sexuais são punidas com openas de um a cinco anos de prisão.

Os perigos dos castigos corporais



De acordo com um relatório do Laboratório de Investigações Familiares da universidade de Hampshire, os castigos corporais às crianças poderaão vir a causar-lhes problemas sexuais na adolescência e na idade adulta. A análise de quatro relatórios sobre castigos corporais de pais a filhos levou Murrat Straus, co-director do Laboratório, a concluir que estes estavam directamente ligados a três problemas sexuais que surgem na adolescência e na idade adulta: violência física nas relações sexuais,sexo sem preservativo e sexo masoquista.
O investigador acrescentou ainda que a prevenção da relação sexual violenta é fundamental: "podemos prevenir os problemas de saúde mental e violência nas relações sexuais com uma política de saúde nacional que recomende que nunca se aplique o castigo corporal às crianças."

As crianças são de facto o nosso futuro.
São a cor e a alegria do nosso planeta. Sem elas, tudo acabaria.
Mas infelizmente, são constantemente abusadas, maltratadas, violentadas, expostas, abandonadas... E não chamo a atenção só para os outros países. Cá também existe muita miséria humana... Sobretudo a que está camuflada.