sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

A ironia que passou a ser costume nos dias de hoje...


Crianlças de Angola e do Congo acusadas de bruxaria.

















Em algumas partes de Angola e do Congo, é cada vez mais comum crianças serem acusadas de bruxaria. O Unicef identificou 423 crianças no norte de Angola que foram abandonadas pela família por suspeitas de bruxaria. As crianças são espancadas, abusadas e depois abandonadas.

Crianças Abusadas



















Há ensinamentos básicos que os pais devem comunicar aos filhos, como por exemplo, este tipo de explicações:

Há diferentes tipos de abuso sobre crianças: sexual, físico ou emocional.

O corpo de uma criança é privado, particularmente as partes cobertas pela roupa.

Se um adulto ou um companheiro toca as partes mais íntimas do corpo ou te pede para tocar as partes íntimas deles, isso pode ser abuso sexual.

Não é abuso sexual quando os pais ou médico tocam essas partes para fazer um exame ou um tratamento quando se está doente.

Também não é abuso sexual tocar as partes íntimas de um bebé para o limpar ou ajudar a fazer as necessidades.

O abuso físico consiste em bater com as mãos ou um objecto como um cinto ou outro objecto que magoa, especialmente se deixar marcas ou golpes.

Também é abuso físico agitar brutalmente, empurrar, chocar e dar pontapés.

Há ainda outro tipo de abusos que podem acontecer sem tocar a criança: Gritar-lhe permanentemente, estar constantemente com ameaças, chamar nomes feios e humilhantes e nunca abraçar a criança.Trata-se de abuso verbal ou emocional.

A negligência é ainda uma forma de abuso,isto acontece quando uma criança vive numa casa onde não há alimentos, não há roupas quentes para usar no tempo do frio nem um adulto para acompanhar a criança durante o dia.

Quando os pais ou os encarregados de guardar as crianças. Felizmente, entre os membros de uma família, a maioria das pessoas são inofensivas.

Se um amigo do seu filho lhe confessar que sofre abusos deve ajudar, seja um colega da escola ou um vizinho.

Uma babysitter pode notar manchas negras ou hematomas frequentes no bebé do qual cuida. Isto pode ser o resultado de abuso físico.

É importante ensinar as crianças no sentido de saberem defender-se.

Se alguém as tentar tocar de um modo que lhes pareça maldoso ou estranho devem dizer “NÃO” em voz alta e retirar-se.

Depois devem contar o que se passou a um adulto da sua confiança. Se o caso se passar na escola deve comunicá-lo à professora.

Se não estiver certa que se trata de um abuso, diga-o à professora, a fim de ela analisar a questão.

Por vezes, os abusos duram muito tempo, pois as crianças têm medo de os comunicar. Têm medo de se enganar ou que o abusador lhe possa bater.

A Desumanidade do Espancamento











Estudos efectuados sobre violadores, “serial killers” e outros comportamentos criminosos graves revelam que, na sua maioria, foram vítimas de violações, abusos sexuais e espancamentos aquando de crianças. Um estudo sobre 26 homicidas, levado a cabo numa cadeia dos Estados Unidos demonstrou que todos eles foram maltratados.

Se os abusos graves causam comportamentos anti sociais tão graves, podemos deduzir que os maus-tratos menos graves sobre crianças afecta a sua vida e o seu comportamento mais tarde. Alguns estudos sobre outras pessoas vítimas de maus-tratos encontram alguma relação entre maus-tratos infantis e um baixo QI em criança, delinquência na fase adolescente, criminalidade na fase de adulto, conflitos e abusos ao nível matrimonial. No entanto, há bastantes excepções.

Muitos outros casos de vítimas de abusos sexuais ou maus-tratos infantis mostram, sobretudo, problemas graves de ordem psiquiátrica, de ordem comportamental e dependência de drogas ou de álcool em adultos.

Motivar os pais a mudar o castigo corporal por outra forma de disciplina é um dos grandes contributos para melhorar a saúde mental de uma população. Com efeito, parece ser cada vez maior a relação entre depressão de adultos com maus-tratos ou espancamentos na fase infantil. A depressão, nestes casos, não é mais que a resposta adiada da raiva sentida na fase infantil devido aos maus-tratos.

30% dos pais entrevistados confessavam espancar as crianças entre 3 e seis vezes por semana. As crianças têm necessidade de ser disciplinadas, mas não espancadas.

Crianças maltratadas












É alarmante o número de casos de crianças maltratadas em todo o mundo. Estes casos são melhor registados e estudados nos países desenvolvidos. O Centro Nacional Sobre o Abuso e Negligência de Crianças dos Estudados Unidos registou em 1996 cerca de 970.000 casos de crimes violentos cometidos contra criança.

10% das crianças do ensino secundário relataram à polícia casos de maus-tratos. Cerca de cinco mil crianças ou adolescentes morrem cada ano em virtude de maus tratamentos ou abusos de pais ou vigilantes sobre crianças.

Um estudo realizado na Escócia demonstrou que no ano 2.000 cerca de 100.000 crianças escocesas foram maltratadas ou vítimas de abusos nas famílias. O mesmo estudo declara que 80 crianças escocesas, em cada dia, se tornam pessoas sem abrigo.

A violência em casa, as drogas, a prepotência e a falta de estima familiar são as principais causas geradoras de infelicidade em relação às crianças. Parece haver uma ligação entre pobreza extrema e prepotência são das principais causas que levam os adolescentes à prática de comportamentos perturbadores. Glasgow, uma zona de maior incidência de delinquência é também uma das zonas de maior incidência de comportamentos marginais.

Esta situação torna as crianças e adolescentes violentos. Em cada ano 123.000 crianças e adolescentes são presos por crimes violentos nos Estados Unidos.

Em 1998 morreram 16 crianças ou jovens morreram, em cada dia, atingidas por armas de fogo. Neste mesmo ano cerca de um milhão de estudantes americanos levaram para a escola armas de fogo.

Prevenindo o desaparecimento de crianças







O Meu filho desapareceu, o que devo fazer?

• Em primeiro lugar, manter a calma;

• Caso esteja sozinho, peça auxilio para que acionem imediatamente a polícia. Não existe prazo para comunicar o desaparecimento, faça-o imediatamente;

• Manter alguém no local onde a criança foi vista pela última vez, pois ela poderá retornar ao local;

• Deixar alguém no telefone indicado no cartão de identificação da criança, até para centralizar informações;

• Avisar amigos e parentes, o mais rápido possível, principalmente os de endereço conhecido da criança, para onde ela possa se dirigir;

• Percorrer os locais de preferência da criança;

• Ter sempre à mão a foto da criança;

• Ter sempre em mente a vestimenta da criança para descrevê-la, procurando vesti-la com roupas detalhadas, de fácil visualização e identificação (cores berrantes, desenhos, etc…);

• Procurar a esquadra do conselho e pedir auxílio.




Motivos mais comuns de desaparecimentos


• Repressão excessiva, excesso de controle;

• Castigos excessivos e exagerados, desproporcionais ao fato. Ex: a criança comete uma pequena falta e leva uma surra;

• Desleixo dos pais, a criança sente-se rejeitada e desprezada e foge para chamar a atenção;

• Muitas das fugas do lar têm por motivos o mau desempenho escolar, as responsabilidades domésticas que são atribuídas a elas e até mesmo pequenos ofícios, como venda de doces e salgados;

• O espírito aventureiro também é um dos grandes responsáveis pela fuga de crianças.

• Subtração de incapaz (A criança é raptada para viver em outro lar);

• Rapto consensual

• Rapto por estranhos

Muitas vezes as próprias mães de crianças violentadas as vêem como inimigas, concorrentes, e não como vítimas.













Mesmo sofrendo abuso sexual por parte de familiares e, na maioria das vezes, do próprio pai, muitas crianças não são tidas como vítimas, mas, sim, como causadoras da situação.

Em alguns casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes, os próprios familiares não têm interesse em dar prosseguimento ao inquérito e preferem “abafar” o caso.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Crianças rebeldes geram adultos rebeldes...

Apesar das diferenças somos todos iguais!

















As crianças são a alegria do mundo, todos os dias elas têm algo para nos ensinar. Todos nós temos uma criança dentro de nós, pronta para aprontar alguma coisa engraçada, uma traquinisse.

Um olhar sobre o futuro do Mundo...






O jovem palestino Alfred Rock disse ontem, em entrevista à Imprensa, que a organização que ele representa na 9a Assembléia do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), o Centro para Resolução de Conflitos Palestinos "WiAm" (palavra árabe que significa "relações cordiais"), está ensinando a centenas de crianças, assim como jovens de 18 a 25 anos, a conviver em paz e a ter esperanças no futuro.

São crianças sofridas, traumatizadas com os horrores da violência e incapacitadas para enfrentar qualquer futuro. Muitas delas, disse o jovem palestino, precisam de tratamento especializado para ter condições de enfrentar o mundo.