sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

A Desumanidade do Espancamento











Estudos efectuados sobre violadores, “serial killers” e outros comportamentos criminosos graves revelam que, na sua maioria, foram vítimas de violações, abusos sexuais e espancamentos aquando de crianças. Um estudo sobre 26 homicidas, levado a cabo numa cadeia dos Estados Unidos demonstrou que todos eles foram maltratados.

Se os abusos graves causam comportamentos anti sociais tão graves, podemos deduzir que os maus-tratos menos graves sobre crianças afecta a sua vida e o seu comportamento mais tarde. Alguns estudos sobre outras pessoas vítimas de maus-tratos encontram alguma relação entre maus-tratos infantis e um baixo QI em criança, delinquência na fase adolescente, criminalidade na fase de adulto, conflitos e abusos ao nível matrimonial. No entanto, há bastantes excepções.

Muitos outros casos de vítimas de abusos sexuais ou maus-tratos infantis mostram, sobretudo, problemas graves de ordem psiquiátrica, de ordem comportamental e dependência de drogas ou de álcool em adultos.

Motivar os pais a mudar o castigo corporal por outra forma de disciplina é um dos grandes contributos para melhorar a saúde mental de uma população. Com efeito, parece ser cada vez maior a relação entre depressão de adultos com maus-tratos ou espancamentos na fase infantil. A depressão, nestes casos, não é mais que a resposta adiada da raiva sentida na fase infantil devido aos maus-tratos.

30% dos pais entrevistados confessavam espancar as crianças entre 3 e seis vezes por semana. As crianças têm necessidade de ser disciplinadas, mas não espancadas.

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