sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O ser Criança!




















Uma criança é um ser humano no início de seu desenvolvimento. São chamadas recém-nascidas do nascimento até um mês de idade; bebê, entre o segundo e o décimo-oitavo mês, e criança quando têm entre dezoito meses até doze anos de idade.

O ramo da medicina que cuida do desenvolvimento físico e das doenças e/ou traumas físicos nas crianças é a pediatria.

A infância é o período que vai desde o nascimento até aproximadamente o décimo-primeiro ano de vida de uma pessoa. É um período de grande desenvolvimento físico, marcado pelo gradual crescimento da altura e do peso da criança - especialmente nos primeiros três anos de vida e durante a puberdade.

Mais do que isto, é um período onde o ser humano desenvolve-se psicologicamente, envolvendo graduais mudanças no comportamento da pessoa e na adquisição das bases de sua personalidade.

Criança feliz...



















Quero ser criança,
Quero andar e correr sem me preocupar.
Quero ser criança,
Quero chorar e sorrir sem me preocupar.
Quero a infância,
Quero o nascimento de pureza e ingenuidade.
Quero colo, afago e carinho sagrados.
Quero ser criança,É meu direito de ser.
Não me impeça de ser o que fui criado para ser por um tempo.
Não me corrompa a natureza,
Que fora talhada para a glória da pequenez.
Quero brincar e dançar em roda.
Quero minha infância.
Por favor, não me impeça de ser simplesmente criança.
Por favor, não me apresente antecipadamente o mal.
Não tire a beleza da grandeza de Deus
Manifestada em minha fraqueza infantil.
Quero ser criança, simplesmente uma criança.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Crianças sem-abrigo descansam à beira de uma estrada em Agartala, na Índia












Entre 300 mil a 400 mil crianças ficaram sem abrigo depois da passagem do furacão Katrina pelo sul dos Estados Unidos, estimou um porta-voz da Unicef, que sublinha o facto de os mais pobres serem os primeiros a sofrer com a catástrofe.

"As crianças representam entre um terço e um quarto das pessoas afectadas pela catástrofe", disse aos jornalistas Damien Personnaz, porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância, sedeado em Genebra, na Suíça.

"Num total de 1,2 milhões de pessoas, há entre 300 a 400 mil crianças sem abrigo", afirmou o mesmo responsável. "É um número muito grande e é preciso dizer que estas crianças vão ficar nestas condições durante semanas, talvez meses".

Damien Personnaz acrescentou que os Estados Unidos não precisam da ajuda financeira da Unicef, mas a organização pode disponibilizar a sua experiência para dar auxílio às vítimas a nível psicológico ou encontrar maneiras de fazer regressar as crianças à escola.

"A Unicef constata uma vez mais que são as populações mais pobres e vulneráveis as que mais estão a sofrer", afirmou.

Animações que diariamente reflecte-se na nossa actualidade


quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Direitos Humanos















Artigo 1º

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

Artigo 2º

Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, sexo, cor, língua, religião, língua, política ou outra origem de origem social ou nacional.

Artigo 3º

Todos os indivíduos têm direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.


Artigo 4º

Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.

Artigo 5º

Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.


Artigo 6º
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento, em todos os lugares, da sua personalidade jurídica.

Artigo 7º

Todos são iguais perante a lei e , sem distinção, têm direito igual a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Artigo 8º

Todas as pessoas têm direito a recurso efectivo para as jurisdições nacionais competentes contra os actos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela constituição ou pela lei.

Artigo 9º

Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.

Entre outros direitos importantes…

Uma verdadeira Lição de Vida















Alguém lhe disse que "o melhor medicamento para curar a alma é falares e escreveres sobre o que te aconteceu" e China Keitetsi fez do conselho o seu objectivo de vida. Como terapia, no seu primeiro livro relatou a sua fuga dos maus tratos paternos para terminar com nove anos na guerrilha de Yoweri Museveni, actual presidente de Uganda.

Agora, com 32 anos, conta a sua história em conferências e debates para que se conheça a terrível situação de milhares de meninos e meninas que perderam a sua infância e inclusive a vida no campo de batalha. "Agora só penso em ajudar outros meninos soldados que não são tão afortunados como eu", assegura. Esta luta mereceu-lhe mais do que um reconhecimento, como o galardão pela trajectória pessoal da UNICEF que recebeu em Madrid.

Depois de dez anos separada dos filhos, recuperou-os e começou uma nova vida com eles na Europa. "Os meu filhos dão-me a energia para viver e para querer viver", confessa a jovem mãe. Mas o caminho não foi fácil. Todavia hoje, uma década depois, está a recuperar-se e a aprender a confiar em si mesma.

Aos meninos soldado obrigam-nos a cometer crimes e ensinam-nos a depreciar os demais. Essa experiência muda-os para sempre e faz que se lhes torne muito complicado relacionar-se com outras pessoas com normalidade.

Em Junho de 2008 abriu uma casa de acolhimento para meninos soldado e filhos de meninas soldado no Ruanda. Ali não só encontram um lugar onde se sentem seguros, também os formam e ajudam a reintegrar-se na sociedade. Para estas crianças é muito difícil concentrar-se, o passado atormenta-os e é demasiado tarde para ir à escola. Neste centro ensinam-lhes jardinagem ou a fazer artesanato entre outras coisas.

A sua luta activista permitiu-lhes estar em contacto com crianças e jovens de toda Europa. Na sua página na internet recebe mensagens de crianças que lhe dão ânimo para refazer a sua vida, explica com um sorriso. Também observou que muitos menores que não apreciam os pais nem todas as possibilidades que lhes brinda o futuro só por terem nascido num país rico. "Ninguém pode querer-te mais que os teus pais", exclama China que não desfrutou desse amor.

Activistas Raptados no Zimbabwe











Mais três activistas dos direitos humanos foram raptados na manhã de segunda-feira no Zimbabwe, cinco dias depois de a directoria da ONG Zimbabwe Peace Project (ZPP), Jestina Mukoko,ter desaparecido em circunstâncias misteriosas.

O ZPP é uma organização não governamental que se dedica a registar e documentar incidentes de violência politicamente motivados naquele país.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

A ironia que passou a ser costume nos dias de hoje...


Crianlças de Angola e do Congo acusadas de bruxaria.

















Em algumas partes de Angola e do Congo, é cada vez mais comum crianças serem acusadas de bruxaria. O Unicef identificou 423 crianças no norte de Angola que foram abandonadas pela família por suspeitas de bruxaria. As crianças são espancadas, abusadas e depois abandonadas.

Crianças Abusadas



















Há ensinamentos básicos que os pais devem comunicar aos filhos, como por exemplo, este tipo de explicações:

Há diferentes tipos de abuso sobre crianças: sexual, físico ou emocional.

O corpo de uma criança é privado, particularmente as partes cobertas pela roupa.

Se um adulto ou um companheiro toca as partes mais íntimas do corpo ou te pede para tocar as partes íntimas deles, isso pode ser abuso sexual.

Não é abuso sexual quando os pais ou médico tocam essas partes para fazer um exame ou um tratamento quando se está doente.

Também não é abuso sexual tocar as partes íntimas de um bebé para o limpar ou ajudar a fazer as necessidades.

O abuso físico consiste em bater com as mãos ou um objecto como um cinto ou outro objecto que magoa, especialmente se deixar marcas ou golpes.

Também é abuso físico agitar brutalmente, empurrar, chocar e dar pontapés.

Há ainda outro tipo de abusos que podem acontecer sem tocar a criança: Gritar-lhe permanentemente, estar constantemente com ameaças, chamar nomes feios e humilhantes e nunca abraçar a criança.Trata-se de abuso verbal ou emocional.

A negligência é ainda uma forma de abuso,isto acontece quando uma criança vive numa casa onde não há alimentos, não há roupas quentes para usar no tempo do frio nem um adulto para acompanhar a criança durante o dia.

Quando os pais ou os encarregados de guardar as crianças. Felizmente, entre os membros de uma família, a maioria das pessoas são inofensivas.

Se um amigo do seu filho lhe confessar que sofre abusos deve ajudar, seja um colega da escola ou um vizinho.

Uma babysitter pode notar manchas negras ou hematomas frequentes no bebé do qual cuida. Isto pode ser o resultado de abuso físico.

É importante ensinar as crianças no sentido de saberem defender-se.

Se alguém as tentar tocar de um modo que lhes pareça maldoso ou estranho devem dizer “NÃO” em voz alta e retirar-se.

Depois devem contar o que se passou a um adulto da sua confiança. Se o caso se passar na escola deve comunicá-lo à professora.

Se não estiver certa que se trata de um abuso, diga-o à professora, a fim de ela analisar a questão.

Por vezes, os abusos duram muito tempo, pois as crianças têm medo de os comunicar. Têm medo de se enganar ou que o abusador lhe possa bater.

A Desumanidade do Espancamento











Estudos efectuados sobre violadores, “serial killers” e outros comportamentos criminosos graves revelam que, na sua maioria, foram vítimas de violações, abusos sexuais e espancamentos aquando de crianças. Um estudo sobre 26 homicidas, levado a cabo numa cadeia dos Estados Unidos demonstrou que todos eles foram maltratados.

Se os abusos graves causam comportamentos anti sociais tão graves, podemos deduzir que os maus-tratos menos graves sobre crianças afecta a sua vida e o seu comportamento mais tarde. Alguns estudos sobre outras pessoas vítimas de maus-tratos encontram alguma relação entre maus-tratos infantis e um baixo QI em criança, delinquência na fase adolescente, criminalidade na fase de adulto, conflitos e abusos ao nível matrimonial. No entanto, há bastantes excepções.

Muitos outros casos de vítimas de abusos sexuais ou maus-tratos infantis mostram, sobretudo, problemas graves de ordem psiquiátrica, de ordem comportamental e dependência de drogas ou de álcool em adultos.

Motivar os pais a mudar o castigo corporal por outra forma de disciplina é um dos grandes contributos para melhorar a saúde mental de uma população. Com efeito, parece ser cada vez maior a relação entre depressão de adultos com maus-tratos ou espancamentos na fase infantil. A depressão, nestes casos, não é mais que a resposta adiada da raiva sentida na fase infantil devido aos maus-tratos.

30% dos pais entrevistados confessavam espancar as crianças entre 3 e seis vezes por semana. As crianças têm necessidade de ser disciplinadas, mas não espancadas.

Crianças maltratadas












É alarmante o número de casos de crianças maltratadas em todo o mundo. Estes casos são melhor registados e estudados nos países desenvolvidos. O Centro Nacional Sobre o Abuso e Negligência de Crianças dos Estudados Unidos registou em 1996 cerca de 970.000 casos de crimes violentos cometidos contra criança.

10% das crianças do ensino secundário relataram à polícia casos de maus-tratos. Cerca de cinco mil crianças ou adolescentes morrem cada ano em virtude de maus tratamentos ou abusos de pais ou vigilantes sobre crianças.

Um estudo realizado na Escócia demonstrou que no ano 2.000 cerca de 100.000 crianças escocesas foram maltratadas ou vítimas de abusos nas famílias. O mesmo estudo declara que 80 crianças escocesas, em cada dia, se tornam pessoas sem abrigo.

A violência em casa, as drogas, a prepotência e a falta de estima familiar são as principais causas geradoras de infelicidade em relação às crianças. Parece haver uma ligação entre pobreza extrema e prepotência são das principais causas que levam os adolescentes à prática de comportamentos perturbadores. Glasgow, uma zona de maior incidência de delinquência é também uma das zonas de maior incidência de comportamentos marginais.

Esta situação torna as crianças e adolescentes violentos. Em cada ano 123.000 crianças e adolescentes são presos por crimes violentos nos Estados Unidos.

Em 1998 morreram 16 crianças ou jovens morreram, em cada dia, atingidas por armas de fogo. Neste mesmo ano cerca de um milhão de estudantes americanos levaram para a escola armas de fogo.

Prevenindo o desaparecimento de crianças







O Meu filho desapareceu, o que devo fazer?

• Em primeiro lugar, manter a calma;

• Caso esteja sozinho, peça auxilio para que acionem imediatamente a polícia. Não existe prazo para comunicar o desaparecimento, faça-o imediatamente;

• Manter alguém no local onde a criança foi vista pela última vez, pois ela poderá retornar ao local;

• Deixar alguém no telefone indicado no cartão de identificação da criança, até para centralizar informações;

• Avisar amigos e parentes, o mais rápido possível, principalmente os de endereço conhecido da criança, para onde ela possa se dirigir;

• Percorrer os locais de preferência da criança;

• Ter sempre à mão a foto da criança;

• Ter sempre em mente a vestimenta da criança para descrevê-la, procurando vesti-la com roupas detalhadas, de fácil visualização e identificação (cores berrantes, desenhos, etc…);

• Procurar a esquadra do conselho e pedir auxílio.




Motivos mais comuns de desaparecimentos


• Repressão excessiva, excesso de controle;

• Castigos excessivos e exagerados, desproporcionais ao fato. Ex: a criança comete uma pequena falta e leva uma surra;

• Desleixo dos pais, a criança sente-se rejeitada e desprezada e foge para chamar a atenção;

• Muitas das fugas do lar têm por motivos o mau desempenho escolar, as responsabilidades domésticas que são atribuídas a elas e até mesmo pequenos ofícios, como venda de doces e salgados;

• O espírito aventureiro também é um dos grandes responsáveis pela fuga de crianças.

• Subtração de incapaz (A criança é raptada para viver em outro lar);

• Rapto consensual

• Rapto por estranhos

Muitas vezes as próprias mães de crianças violentadas as vêem como inimigas, concorrentes, e não como vítimas.













Mesmo sofrendo abuso sexual por parte de familiares e, na maioria das vezes, do próprio pai, muitas crianças não são tidas como vítimas, mas, sim, como causadoras da situação.

Em alguns casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes, os próprios familiares não têm interesse em dar prosseguimento ao inquérito e preferem “abafar” o caso.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Crianças rebeldes geram adultos rebeldes...

Apesar das diferenças somos todos iguais!

















As crianças são a alegria do mundo, todos os dias elas têm algo para nos ensinar. Todos nós temos uma criança dentro de nós, pronta para aprontar alguma coisa engraçada, uma traquinisse.

Um olhar sobre o futuro do Mundo...






O jovem palestino Alfred Rock disse ontem, em entrevista à Imprensa, que a organização que ele representa na 9a Assembléia do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), o Centro para Resolução de Conflitos Palestinos "WiAm" (palavra árabe que significa "relações cordiais"), está ensinando a centenas de crianças, assim como jovens de 18 a 25 anos, a conviver em paz e a ter esperanças no futuro.

São crianças sofridas, traumatizadas com os horrores da violência e incapacitadas para enfrentar qualquer futuro. Muitas delas, disse o jovem palestino, precisam de tratamento especializado para ter condições de enfrentar o mundo.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

A fome continua a ceifar vidas humanas e a deixar as suas cicatrizes nos sobreviventes, principalmente nas crianças.







• A desnutrição contribui para 60% dos 10,9 milhões de mortes
de crianças de menos de cinco anos registadas nos países em
desenvolvimento, onde morre uma criança de 5 em 5 segundos.

• 50 milhões de crianças de idade pré-escolar são subnutridas.

• 181 milhões de crianças de idade pré-escolar sofrem de atrasos
no crescimento.

• A desnutrição reduz a capacidade de aprendizagem.

• Metade de todas as crianças de idade pré-escolar do mundo em
desenvolvimento são anémicas.

A herança da fome, que faz com que mães subnutridas dêem à luz crianças subnutridas, coloca obstáculos.


• Morrem de parto todos os dias, em todo o mundo, mais de 180
mães, em consequência de carências de ferro durante a
gravidez.

• Nascem anualmente um máximo de 17 milhões de crianças com
baixo peso à nascença, em consequência de uma má nutrição
materna antes e durante a gravidez. Os bebés com baixo peso à
nascença têm quatro vezes mais probabilidades de morrer na
primeira semana de vida de doenças infecciosas como a diarreia.

• As crianças com baixo peso à nascença, mesmo que sejam só
500g, correm um risco dez vezes maior de morrer no primeiro
mês de vida.

• Os bebés com baixo peso à nascença que sobrevivem têm mais
probabilidades de virem a ser crianças subnutridas e com
dificuldades cognitivas.

Crianças deixam escola para exercer atividades que complementem renda familiar






Todos os dias, quando passamos pelos centros urbanos,deparamo-nos com um triste facto da realidade. Crianças que ao invés de estarem na escola estão a trabalhar, muitas vezes para sustentar os próprios pais. São trabalhos enfadonhos e mal remunerados, como vendedores de cocos, picolés, pastilhas,jornais,engraxadores e vigias de carros.

Segundo ela, a criança que trabalha tem um desenvolvimento acelerado em termos de maturidade e responsabilidade. Essas vivências pre-coces podem ser prejudiciais, pois antecipam o que cada fase de desen-volvimento prepara para cada um. Para a criança, é importante o brincar, o sociabilizar e o estudar. "Há muitas desvantagens em termos de maturidade e desenvolvimento psíquico", adverte Janete.

Muitas famílias incentivam seus filhos a trabalhar desde cedo. Elas não vêem os esforços das crianças como um trabalho, mas sim como uma ajuda na renda familiar. Para alguns pais, as crianças de baixa renda que trabalham estão salvas de vícios e da marginalidade.

Devido ao cansaço e a falta de tempo para estudar, muitas crianças abandonam a escola inúmeras vezes e obtêm sucessivas reprovações.
Tornam-se adultos com baixo grau de escolaridade, o que reduz as chances de terem um bom emprego.

Comercialização de crianças


O trabalho infantil tornou-se uma fonte de rendimento para as famílias.
Além dos pais conduzirem os seus filhos a exploração sexual,submetem-os a venda, ou seja, comercializam estascomo se fossem um pacote de arroz.

Em África os conhecidos como "Mercadores de homens" compram essas crianças por um dinheiro miserável e obrigam-nas a trabalhar em plantações de algodão e cacau. As meninas são humilhadas, sofrem abusos e muitas vezes maltratadas se não estão de acordo com algo que lhes seja proposto.

É importante frisar que , não é somente em África que estas violações dos diretos humanos acontecem.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Anualmente, a linha SOS CRIANÇAS recebe, em média, quatro mil pedidos de ajuda a crianças.




Dar uma palmada numa cirança mal comportada é aceite como uma simples punição, mas dar uma tareia num ser indefeso já é considerado como um delito, assim se começa a esclarecer pais e educdores acerca de um tema tão polémico como é o dos maus-tratos infantis.

O ano de 2009 é a meta proposta pelas nações unidas para a proibição universal dos castigos corporais a crianças.



Os castigos corporais a crianças, incluindo aqueles praticados no meio familiar, são proibidos e punidos em 23 países do Mundo, incluindo Portugal, refere o relatório anual elaborado pela "Global Initiative to End All Corporal Punishement of children ".
Neste relatório, Portugal surge como um dos países que alterou a sua legislação, tendo em vista o respeito pelos direitos da criança e a abolição dos castigos corporais. A revisão do código penal português indica no artigo 152 que os castigos corporais , a privação da liberdade das crianças e as ofensas sexuais são punidas com openas de um a cinco anos de prisão.

Os perigos dos castigos corporais



De acordo com um relatório do Laboratório de Investigações Familiares da universidade de Hampshire, os castigos corporais às crianças poderaão vir a causar-lhes problemas sexuais na adolescência e na idade adulta. A análise de quatro relatórios sobre castigos corporais de pais a filhos levou Murrat Straus, co-director do Laboratório, a concluir que estes estavam directamente ligados a três problemas sexuais que surgem na adolescência e na idade adulta: violência física nas relações sexuais,sexo sem preservativo e sexo masoquista.
O investigador acrescentou ainda que a prevenção da relação sexual violenta é fundamental: "podemos prevenir os problemas de saúde mental e violência nas relações sexuais com uma política de saúde nacional que recomende que nunca se aplique o castigo corporal às crianças."

As crianças são de facto o nosso futuro.
São a cor e a alegria do nosso planeta. Sem elas, tudo acabaria.
Mas infelizmente, são constantemente abusadas, maltratadas, violentadas, expostas, abandonadas... E não chamo a atenção só para os outros países. Cá também existe muita miséria humana... Sobretudo a que está camuflada.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008



Soldado israeita faz uma patrulha em Hebrom, na Cisjordânia.



Olhos nos olhos, soldado e criança olham-se
A inocência do menino palestino é bem visível e muito mais forte do que o cano da arma empunhada pelo soldado .

Duas forças antagônicas no silêncio da paz inexistente.

Desse olhar aflito, e calmo, a paz um dia há de chegar?

O que estarão a pensar ambos?

Quando a miséria e a fome sobrepõem-se aos valores morais...


Vou dizer-te o meu segredo.
É muito simples: só se vê bem com o coração.
O essencial é invisível para os olhos.
Antoine de Saint-Exupery

domingo, 19 de outubro de 2008

Olhar sobre o mundo...


O trabalho infantil é uma das formas mais comuns de violência e atinge principalmente as camadas mais pobres e marginalizadas da sociedade.
Milhões de crianças e adolescentes dos 4 aos 17 anos são utilizados como mão-de-obra no Mundo inteiro, exercendo tarefas que vão desde o serviço doméstico até reciclagem de lixo nas ruas. Devido ao trabalho, estas crianças estão expostas a acidentes ocupacionais, apresentando deformações corporais, traumas emocionais e baixa escolaridade, o que resulta na falta de perspectivas profissionais para o futuro.

BASTAAA...


A infância tem direito a cuidados e assistência especiais”. É isto que defende a Convenção sobre os Direitos da Criança.
De acordo com um recente relatório publicado pela UNICEF, estima-se que em todo o mundo, cerca de 247 milhões de crianças sejam privadas de uma infância de liberdade, de inocência e de brincadeiras, sendo obrigadas a trabalhar. Cerca de 73% (180 milhões) destas estão envolvidas nas piores e mais perigosas formas de trabalho, nas minas e com maquinaria. Entre estas cerca de 6 milhões são escravizadas, e 2 milhões são forçadas a prostituírem-se.
Estamos aqui a falar de crianças com idades compreendidas entre os 4 e os 17 anos que, além de serem privadas do acesso à educação, são também vítimas de maus-tratos físicos e psicológicos e de abusos por parte dos seus supervisores.
Em Portugal, o número de crianças vítimas de exploração de trabalho infantil ronda os 50 000.
É verdade que em alguns casos são os menores que optam por trabalhar por não quererem continuar os seus estudos ou para ajudarem a economia das suas famílias, contudo, são muitas mais as crianças que são obrigadas a trabalhar. Cabe, por isso, aos governos dos vários países agilizar os meios que serão necessários para colocar um travão neste flagelo mundial.
Nesta tarefa terão um papel igualmente preponderante os pais, os lideres comunitários, os sectores privados, a sociedade em geral. Tudo isto para que as crianças tenham o direito de serem crianças .