sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Crianças deixam escola para exercer atividades que complementem renda familiar






Todos os dias, quando passamos pelos centros urbanos,deparamo-nos com um triste facto da realidade. Crianças que ao invés de estarem na escola estão a trabalhar, muitas vezes para sustentar os próprios pais. São trabalhos enfadonhos e mal remunerados, como vendedores de cocos, picolés, pastilhas,jornais,engraxadores e vigias de carros.

Segundo ela, a criança que trabalha tem um desenvolvimento acelerado em termos de maturidade e responsabilidade. Essas vivências pre-coces podem ser prejudiciais, pois antecipam o que cada fase de desen-volvimento prepara para cada um. Para a criança, é importante o brincar, o sociabilizar e o estudar. "Há muitas desvantagens em termos de maturidade e desenvolvimento psíquico", adverte Janete.

Muitas famílias incentivam seus filhos a trabalhar desde cedo. Elas não vêem os esforços das crianças como um trabalho, mas sim como uma ajuda na renda familiar. Para alguns pais, as crianças de baixa renda que trabalham estão salvas de vícios e da marginalidade.

Devido ao cansaço e a falta de tempo para estudar, muitas crianças abandonam a escola inúmeras vezes e obtêm sucessivas reprovações.
Tornam-se adultos com baixo grau de escolaridade, o que reduz as chances de terem um bom emprego.

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